quarta-feira, 14 de abril de 2010

BENTO XVI E A PEDOFILIA : UMA ANÁLISE DA EQUIPE DE "O MACACO GORDO".


Primeiramente, gostaríamos de falar que, em toda situação devemos fazer aquilo que um teórico chamado Michel Foucault aconselhou em seus estudos quanto à moral e à ética: devemos contextualizar tudo e rever a sua história. Então, seguindo os passos desse gênio da Antropologia do pós-estruturalimo, acontece o seguinte:
A igreja Católica ou o discurso cristão sempre foi carregada de controvérsias quanto a sua ideologia. Durante a Idade Média ocorreram horrores contra a personalidade dos fiéis e não-seguidores. Mas isso, a Mídia e a sociedade não vê(ou ignora para dar ênfase e foco no presente). Esse fato, somente funciona como uma espécie de arquétipo, ou modelo de comportamento, pois essa coisa de se utilizar do poder e da glória para praticar certos atos contrários à moral, e não à ética(talvez, dependendo da corrente a se seguir), não é algo recente, e sim que surgiu com a própria formação do homem equanto ser social. O que acontece é o seguinte: A mídia adora supervalorizar uma situação e é por isso que os membros da nossa equipe somos desconfiáveis em relação à ela. A situação, de fato, existe e acontece, mas a "porra" dessa mídia(desculpem as vária repetições desnecessárias do termo, mas é proposital para mostrar nossa indignação), engradece ou "aumenta" a situação, para que as pessoas ou o público, até os mais intelectuais e providos de uma bagagem cognitiva grande e eficiente, se identifiquem com aquilo e opinem, indo em direção ao que ela insinua. Lula, foi acusado de vários atos contrários `a moral, mas dentro da política "os fins justificam os meios", e ele só foi, digamos testado ou julgado, pelo fato do mesmo se encontrar em uma situação de mudança de realidade ou por ele ser o foco das atenções. Isso acontece com qualquer pessoa que se encontra em uma posição de líder.. É impressionante, é só aparecer alguma personalidade nova em uma determinada realidade que todo o mundo se volta para(ou contra) ela. o mundo todo para e "perde seu tempo" criticando e perdendo noites de sono e estudo com algo que não corresponde necessariamente ao que de fato acontece. Nós não sabemos de nada, pois apenas recebemos informações de lentes e papéis repletos de ideologias. Nós queremos ver com nosso olhos, aí, sim, poderemos concluir algo de verdadeiro a respeito de algo. Nesse ponto, somos totalmente agnósticos, por assim dizer. A mídia cria heróis e anti-heróis, e eu mesmo tenho(e devo) que criar minhas opiniões, criticando ao que se veicula na midia, o que acabará por confirmarmos o que ela diz ou negarmos, do contrário.Bento XVI não é culpado nem inocente. Não sabemos, não é a sociedade quem fala ou decide, somos nós, com nossa perspicácia e argúcia. Há uma pressão para que o papa em questão renuncie, mas devemos ter em mente que no meio dessa massa, há pessoas que nem se deram ao trabalho de analisar a situação, julgando somente ao que a mídia revela. Vocês, universitários ou não, pensem nesta situação. O nosso dever aqui, neste blog, é conscientizar a sociedade, instruída ou não, a obter um nível de criticidade elevado. A individualidade é o que conta, e não a personalidade, que é fruto do que internalizamos do corpo social.
Pensem nisso, e opinem quanto ao que foi discutido acima.
obrigado!

Um comentário:

  1. Por favor, Bento XVI, diga-nos se você é culpado ou inocente. Não deixe que a Mídia fale por você. Não estamos defendendo o seu comportamento suposto de pedófilo,mas tentando mostrar às pessoas que o que se olha, não se vê.Mídia é meio, e sendo meio, nós somos passivos, e não ativos e estamos sujeitos a suas interpretações.Se você é culpado, então será punindo moralmente, mas se não o é, então serás glorificado como homem, e não como DEUS.

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